domingo, 30 de abril de 2017


31/10/2011
Eu não me entrego, sem casa, sem rumo, à frente num canto escuro qualquer, você se jogará em mim, mas eu não estou mais afim!
E nem peço, apenas saia de mim, me deixe assim, que só eu sempre me sinto melhor.
Todos os egos convergem para que seja feita a nossa vontade, sempre "à nossa vontade"!
Tudo morre pela falta de ar, de espaço e de deixarmos que nossa vontade deixe de imperar.
Cansa esperar e cansa ainda mais ter esperança naquilo que a distância se percebe fadado ao fracasso.
Se o fim desta estrada tudo que me restar for sentar numa praça e tocar minha gaita acompanhado de um violão mal tocado... Que seja então, que a próxima curva revele a hora certa de fazer isto acontecer, Mas minha fé cética já não encontra vontade de acreditar no que até então não aconteceu!